Porque chamar um grupo de empresários em uma ACE
de "Núcleo"?
Foi Egon Stein, Blumenau,
Brasil, que em 1991 propôs o nome de "Núcleo" para os então iniciados grupos de
empresários em Associações
Comerciais e Empresariais (ACE).
Esta expressão se mostrou perfeito:
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A definição de um "Núcleo" – Parte central de
um objeto, de densidade diferente da densidade da massa (Dicionário Aurélio)
– corresponde muito bem a um grupo de empresários em uma ACE, orientados por
um consultor: Eles têm uma relação especial que produz um impacto sobre os
membros do grupo, bem como sobre o ambiente do grupo.
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"Núcleo" é uma palavra pequena e, por isso
mesmo, fácil de gravar.
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O novo produto que estava sendo implantado
necessitava de uma marca que o distinguisse de outros grupos de empresários
e expressasse seu caráter especial.
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"Núcleo" é usado raramente em economia e,
portanto, dificilmente será adotado por outras (eventualmente até negativas)
abordagens.
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O termo "Núcleo" está orientado para o grupo
alvo e, por isso mesmo, provoca curiosidade entre os empresários. Respostas
às perguntas: O que é? Como funciona? Que efeitos têm? os empresários
encontram participando de um Núcleo.
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Em português, inglês (Nucleus), francês (Nucleus),
alemão (Nukleus), espanhol (Núcleo), e outras línguas a expressão é muito
semelhante e tem sempre o mesmo significado. Isto facilita a disseminação
dos Núcleos e da Metodologia Empreender em nível internacional. Diretores e
funcionários de entidades empresariais, bem como os empresários são
convencidos mais rapidamente da eficácia da metodologia quando observam como
o Núcleo funciona em outros lugares (cidades, estados, países). Observação
de um argelino no Brasil: "Agora eu acredito no funcionamento do Núcleo.
Antes não."
Alguns comentários sobre outros nomes como: grupo
de trabalho, unidade setorial (expressão da SEQUA), etc.
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Do ponto de vista da linguagem, eles são todos
muito complicados. Além disso, eles estão expressando uma função meramente
técnica, pois é visto por um doador como SEQUA, GTZ, SEBRAE, etc.
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Grupo de Trabalho: é uma expressão genérica
que não define com precisão o produto. Ao falarmos de um carro estamos
falando de um produto genérico; ao falarmos de uma Mercedes, um Ford, um
Volkswagen etc., já estamos especificando a marca do carro.
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Unidade setorial: principalmente no Brasil,
mas também em outros países são formados mais e mais Núcleos multi setoriais
("horizontais"). São Núcleos com participantes de diferentes setores, mas
que têm em comum um tema específico ou uma limitação geográfica: mulheres e
jovens empresários, recursos humanos, energia, meio ambiente, os
participantes de um mercado X, os empresários de um bairro, que são membros
de uma entidade empresarial mas que necessitam de uma plataforma para a
discussão dos seus interesses e problemas locais e específicos, etc.
"Unidade setorial" exclui a consideração da criação de tais grupos.
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Muitas vezes fomos confrontados com o
argumento "Trabalho em grupo de empresários? Já tentamos. Não funciona
aqui!" Esta afirmativa normalmente está relacionada a experiências negativas
e demonstra uma pessoa fechada à percepção dos elementos específicos do
Núcleo.
Resultado: o nome “Núcleo é ótimo. Então, por que mudar?
04/06/2008 / MueGlo / Jairo / Simone
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