Qual é o número mínimo e máximo de
participantes por Núcleo?
Um Núcleo deve ter:
Este mínimo e máximo número de
participantes diz respeito à eficiência do trabalho de grupo:
Quando o Núcleo tem menos de 12
membros, é difícil
para o consultor conseguir desenvolver uma autodinâmica do grupo
atraente, eficiente e eficaz:
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Menos
contribuições, experiências, conhecimentos e idéias limitam um
resultado positivo do trabalho de grupo;
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Um
ou dois participantes "perturbando" os trabalhos terão um impacto
negativo muito maior sobre o desempenho do grupo;
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A
probabilidade de que um membro possa dominar o grupo é bem maior;
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Não é sempre que
todos os membros participam de uma reunião. Não é agradável, nem
para os empresários nem para o consultor, ter uma reunião com menos
de oito participantes;
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Considerando os
custos de um Núcleo (consultor, comunicação, administração, uso de
equipamentos, espaço, energia, etc.), os custos por participante
aumentam na proporção inversa ao número de presenças em cada
reunião.
No início de um novo Núcleo, trabalhar com
oito a dez empresários não chega a ser um problema. Mas o número deve
ser aumentado para 12 ou mais de forma tão rápida quanto possível.
Quando o Núcleo passa a ter mais de 20
membros sua
eficiência diminui:
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É mais difícil
trabalhar com métodos de visualização;
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Restringe-se a
oportunidade para que todos possam expor suas idéias e propostas. Em
conseqüência, aumenta a probabilidade de que alguns participem
apenas passiva e não ativamente, o que leva a uma perda do espírito
de trabalho do Núcleo;
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Pesquisas confirmam
que grupos de até 20 membros funcionam melhor, pois eles sentem-se
como uma unidade. Com mais membros, tendem a dividir-se em
subgrupos, levando a uma diminuição da eficiência dos trabalhos;
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Núcleos com maior
número de participantes com facilidade sentem-se tentados a
desligar-se da ACE (Associação Comercial e Empresarial) e criar uma
associação própria. Porém, associações com até 50 membros
normalmente não conseguem se profissionalizar e permanecem
ineficazes (poucos recursos financeiros, sem pessoal
qualificado...). Em todos os casos conhecidos no Brasil e Sri Lanka,
quando, devido a conflitos, os empresários do Núcleo saíram da ACE e
começaram a criar sua própria associação, eles fracassaram. No
final, não dispunham mais dos serviços da ACE e nem conseguiam
oferecer serviços de uma associação de classe.
Follow-up pergunta:
o que fazer quando um Núcleo ultrapassa o
número de 20 membros?
05/02/2008 / MueGlo / Jairo / Simone / Amina
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